Em gestões anteriores, embora o presidente do STF seja, de fato e de direito, o presidente do CNJ, o corregedor, na ausência do presidente, tocava as sessões, o que não parece possível com as divergências entre Eliana Calmon e Peluso.
Alguns conselheiros lembram que, logo que tomou posse, em dezembro de 2010, Eliana não tinha o apoio da maioria do colegiado. Suas primeiras decisões foram derrotadas em plenário por 14 votos a 1. Ela ficou isolada um bom tempo. Mas começou a ganhar destaque e aumentou a antipatia de Peluso contra ela quando começou a investigar o Tribunal de Justiça de São Paulo, de onde vieram Peluso, Marcondes, Correa e outros. Com a liminar no fim do ano que proibiu o CNJ de atuar antes das corregedorias locais, Eliana Calmon teve sua atuação bloqueada. O caso agora depende de análise do plenário do STF.
Fonte: O Globo