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Vereador coloca em xeque licitação do transporte coletivo da capital

sou a tribuna da Câmara Municipal para lançar dúvidas sobre a contratação emergencial do transporte coletivo

 

Num discurso de mais de meia hora na sessão ordinária desta segunda-feira 08.06, o vereador Everaldo Fogaça (PTB) usou a tribuna da Câmara Municipal para lançar dúvidas sobre a contratação emergencial do transporte coletivo que está em curso na Comissão de Licitação da Prefeitura de Porto Velho.

 

O vereador disse que são cada vez maiores os indícios de que a contratação emergencial está sendo direcionada, pois é impossível no mercado uma empresa investir R$ 27 milhões e faturar apenas R$ 23 milhões. Ele propôs aos vereadores uma vigilância maior sobre o assunto e, se possível barrar a contratação assim como foi feito com a licitação do lixo no ano passado.

 

A maioria dos vereadores presentes pediu a palavra para dar sua opinião sobre o assunto e todos concordaram com as suspeitas doa vereador Everaldo Fogaça. Na Câmara, o assunto tem dominado todos os debates durante as sessões e a Prefeitura certamente enfrentará problemas para efetivar essa contratação emergencial.

 

Um dos primeiros a falar foi o ex-líder do prefeito, Márcio Pacele (PSB). Segundo ele, os coletivos que a empresa vencedora do contrato emergencial pode ser fabricada até 2008, ou seja, poderão ser mais velhos dos que atualmente circulam na capital, pelo atual consórcio que explora o serviço.

 

Outro dado importante sobre o assunto foi trazido pelo vereador Eduardo Rodrigues (PV). Segundo ele, os 180 ônibus previstos no contrato emergencial custarão em torno de R$ 21,6 milhões, sem contar com folha de pagamento, impostos e outras despesas, totalizando um valor superior ao do contrato.

 

“Tem algo errado nessa conta que não fecha”, ressaltou Eduardo. O vereador Edemilson Lemos (PSDB) lembrou em seu aparte que foi relator da CPI do Transporte, em 2013, na Câmara e que o relatório final aponta várias irregularidades que podem ser utilizadas pelo Legislativo para uma investigação aprofundada sobre como é tratado o setor pelo Executivo.

 

O vereador Everaldo Fogaça fez ao final outra colocação importante sobre o assunto. Segundo ele, o empresário que vai investir milhões para se estabelecer na capital não vai aceitar tocar o negócio por apenas seis meses e ir embora.

 

É quase certo que vá querer continuar. Essa premissa reforça a tese de que haveria direcionamento da licitação.

 

(Fonte: O Observador)

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