Essa é a expectativa da Sitmed, de Flores da Cunha, que, desde o início de 2013, é um dos fornecedores em condições de concorrer. A companhia fabrica equipamentos para resgate e emergências médicas, como macas, e vende para 15 países. “Nosso produto é singular, não abre licitação com tanta frequência. Mas estamos atentos às oportunidades”, diz o diretor de exportações Ícaro Arienti. As vendas para estrangeiros representam de 40% a 50% do faturamento anual da marca.
Em missão do governo do Estado aos Estados Unidos, na semana passada, a ONU conheceu mais detalhes sobre os possíveis fornecedores gaúchos. A entidade vem acompanhando de perto a capacitação das companhias brasileiras. Em outubro do ano passado, dirigentes da organização estiveram em Porto Alegre e fizeram uma oficina para esclarecer como o empresariado local poderia participar dos processos.
Para aumentar a participação do Brasil, a ONU promete flexibilizar algumas exigências. Hoje, para ser fornecedor, a empresa deve comprovar experiência com exportação por, pelo menos, três anos consecutivos. Nas próximas licitações, os brasileiros vão precisar apresentar apenas a prática com negócios internacionais, independentemente se o período foi consecutivo ou não.
Por: Fernando Soares
(Fonte: JCRS)