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Grupo articula manifesto contra favorito à OAB

 

 

Entre os articuladores do manifesto está Reginaldo Oscar de Castro, que liderou a Ordem de 1998 a 2001 e apoia Machado. Ele teme que as denúncias contra Coêlho “contaminem” a entidade. “Vamos sugerir que ele reveja a utilidade de disputar o mandato num momento como esse na vida dele. Óbvio que há o direito à presunção de inocência mas, como presidente da Ordem, essa defesa vai custar caro à instituição.”

 

“Essa situação é muito ruim para a entidade”, endossa Rubens Approbato Machado, presidente do Conselho Federal de 2001 a 2004. A minuta do manifesto está pronta, e sua divulgação é prevista para hoje ou amanhã.

 

Cezar Britto, presidente da OAB de 2007 a 2010, disse apoiar Coêlho e que desconhece a articulação em torno do manifesto.

 

Também complica a candidatura de Coêlho um procedimento disciplinar aberto em 2010 pelo Conselho Nacional de Justiça contra o desembargador do TJ-PI Antonio Peres Parente, autor de decisões envolvendo o pagamento elevado de danos morais e materiais. No caso, Peres Parente é suspeito de beneficiar uma das partes, defendida por Coêlho. Em razão desse suposto acerto, o processo, que envolvia uma dívida de R$ 80 mil, resultou numa condenação por danos morais e materiais de R$ 9 milhões.

 

Chapa oposta. A situação do candidato a diretor-tesoureiro da chapa oposta, Ercílio Bezerra de Castro Filho, também está sob avaliação dos ex-presidentes. Como o Estado revelou, Bezerra é réu por improbidade administrativa em ação penal que tramita na Justiça de Tocantins (TO).

 

Atual presidente da OAB-TO, Bezerra é acusado pelo Ministério Público de envolvimento em esquema que teria desviado R$ 1 milhão da Unirg, fundação municipal da cidade de Gurupi, interior do Estado. A promotoria afirma que o ex-presidente da Unirg contratou os serviços de Bezerra sem licitação. Bezerra alega que jamais cometeu qualquer desvio de conduta e que efetivamente prestou o serviço, obtendo o cancelamento de uma dívida da fundação no valor de R$ 12 milhões.

 

Para Castro, a situação de Bezerra é “absolutamente diferente” da de Coêlho, mas ele também deveria repensar sua candidatura. “A instituição deve ser preservada, seja por um lado ou por outro lado”, diz.

 

Por: BRUNO LUPION
(Fonte:  O Estado de S.Paulo)

 

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