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Pacientes do Hospital Ophir Loyola denunciam falta de medicamentos

O diretor geral do hospital explica que houve uma mudança nos processos de licitação com as indústrias farmacêuticas que fornecem os remédios, o que teria atrasado a compra de um novo lote.

Hospital é referência no tratamento de câncer na região norte. Diretoria admite falta de cinco medicamentos quimioterápicos.

 

Faltam medicamentos para o tratamento de pacientes diagnosticados com câncer em um dos principais hospitais de tratamento da doença na região norte. Após denúncia de pessoas atendidas na instituição, o próprio hospital reconheceu que pelo menos cinco remédios quimioterápicos não estão disponíveis na farmácia na casa de saúde, localizada em Belém.

 

A professora Lourdes Lopes é um dos pacientes que sofrem com a falta dos medicamentos. Após retirar a mama esquerda, e passar por quimioterapia e radioterapia, ela iniciou, há três anos, a última fase do tratamento da doença baseado no remédio Anastrozol, de uso diário. No entanto, no último dia 18, a professora conta que foi em busca do medicamento no Ophir Loyola, mas não encontrou o remédio.

 

“Informaram que não tinha o medicamento. Eu tinha que ligar todo dia para saber se tinha porque eles disseram que não havia previsão”, conta. O Anastrazol combate a quantidade de estrogênio no corpo, o que retarda o crescimento de células cancerígenas na mama da paciente. Segundo os médicos, a interrupção do tratamento com este remédio pode aumentar o risco do tumor reaparecer.

 

De acordo com a diretoria, no Hospital Ophir Loyola 250 pacientes que estão internados com câncer ou em fase de tratamento devem receber gratuitamente o medicamento, que está há quase um mês indisponível. Outros quatro remédios quimioterápicos também estão em falta.

 

O diretor geral do hospital explica que houve uma mudança nos processos de licitação com as indústrias farmacêuticas que fornecem os remédios, o que teria atrasado a compra de um novo lote. Segundo Vitor Mutinho, em um prazo de quatro dias o Anastrazol deve voltar a ser distribuído aos pacientes. A respeito dos demais medicamento, o prazo para normalizar o estoque é de dez dias.

 

(Fonte: G1 Pará)

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