O Ministério Público do Piauí acusa Coêlho de ter sido contratado, sem licitação, pela prefeitura de Antônio Almeida, a 400 km de Teresina, para representar a cidade em ações judiciais
Ex-presidentes da Ordem estudam pedir publicamente desistência de candidato ao comando da entidade por causa de denúncia da qual é alvo
Ex-presidentes do Conselho Federal da OAB articulam um manifesto para pedir ao advogado Marcus Vinicius Furtado Coêlho que desista de sua candidatura à presidência da entidade. Secretário-geral da Ordem, ele disputa o posto contra o atual vice-presidente, Alberto de Paula Machado. As eleições ocorrem na quinta-feira, por meio de votação indireta dos 81 conselheiros federais – três de cada Estado.
O Ministério Público do Piauí acusa Coêlho de ter sido contratado, sem licitação, pela prefeitura de Antônio Almeida, a 400 km de Teresina, para representar a cidade em ações judiciais, mas não ter prestado serviço algum. A Promotoria moveu duas ações contra Coêlho, nas esferas civil e criminal. A Justiça do Piauí rejeitou a denúncia penal, mas a ação civil ainda aguarda julgamento. Coêlho nega as acusações. Procurado ontem, o advogado não se pronunciou sobre a articulação dos ex-presidentes da Ordem.