Entre o grupos estrangeiros que correm para se habilitar ao leilão, o indiano GMR avaliou a possibilidade de entrar sozinho na disputa. Operador de quatro aeroportos na Índia, o GMR, agora, estaria próximo de se associar à Invepar, empresa de investimentos em infraestrutura que tem a construtora baiana OAS e fundos de pensão de estatais (Funcef, Petros e Previ) como sócios.
Empregados da Infraero questionam
Entre as empresas nacionais, a novidade é a associação das construtora Constran com o grupo Triunfo Participações. Eles vão formar um consórcio que ainda contará com a Aeroservice (empresa de projetos para aeroportos) e a Egisavia, uma operadora francesa de aeroportos.
— As cinco grandes (CCR, Odebrecht, Queiroz Galvão, Ecorodovias e Invepar) gostariam que não houvesse outros concorrentes no leilão. Mas hoje há 13 grupos interessados e, na pior das hipóteses, esse número vai baixar para dez ou 11 consórcios — diz o executivo de uma empresa envolvida na disputa.
Outra possível fonte de problemas para os planos do governo de realizar de qualquer maneira o leilão no dia 6 são os funcionários da Infraero. Na semana passada, empregados da estatal entraram com uma ação popular na 8 Vara de Justiça Federal, em Campinas. Pelo edital, a Infraero será sócia minoritária (com 49% do capital) das concessionárias privadas que vencerem os leilões, e existe a possibilidade de seus funcionários terem uma fatia da sociedade. Mas quem decidirá se os empregados continuarão trabalhando nos aeroportos privatizados serão os concessionários. Caso sejam dispensados, os funcionários da Infraero serão transferidos para outro aeroporto mantido pela estatal.
(Fonte: O Globo)