O governador do Rio de Janeiro chorou em 2010 ao comentar a aprovação da emenda que redistribui os royalties do petróleo de maneira igual para todos os Estados e municípios, dizendo que ela “quebraria” o Estado e deixará na penúria municípios como Macaé e Cabo Frio.
Na ocasião, chegou a classificar de “leviandade histórica” a aprovação da medida na Câmara dos Deputados, de autoria dos deputados Ibsen Pinheiro (PMDB-RS) e Humberto Souto (PPS-MG), que valeria não só para o pré-sal, mas também para contratos do pós-sal.
“Foi um linchamento contra o Rio. Não são lágrimas de raiva, são lágrimas de tristeza. O Rio de Janeiro é frequentado por todos. As pessoas querem que o Rio quebre? A repercussão econômica no Rio e de fechar o Estado. Acabou!”, disse Cabral na época.
O que está em discussão agora no Congresso são o veto do ex-presidente Lula à mudança nas regras de distribuição dos royalties aprovada no ano passado –que prejudica os Estados produtores– e um projeto do senador Wellington Dias (PT-PI), que determina que os recursos advindos do petróleo devem ser distribuídos aos Estados seguindo os critérios do Fundo de Participação dos Estados –com isso, o Rio passaria a ser o segundo Estado a receber menos recursos do petróleo.
Por: Rodrigo Teixeira
(Fonte: UOL Notícias)