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Viracopos vai deixar de ter voos internacionais

Outra dificuldade apontada pela TAP é a falta de uma empresa de catering (apoio para o serviço de alimentação a bordo) no aeroporto. Toda a comida servida nos voos da TAP seguia em um caminhão refrigerado de São Paulo para Campinas, o que representava um custo adicional para a empresa.

A Infraero afirma que há duas empresas que prestam atendimento de catering em Viracopos, mas cabe à TAP escolher quais serviços usar.

Privatização. A companhia acena com a possibilidade de voltar a voar por Viracopos em 2013, quando passar a baixa temporada europeia. “Esperamos que dentro desse período o aeroporto possa melhorar bastante com a privatização”, afirmou Carvalho, referindo-se à concessão de Viracopos à iniciativa privada.

O contrato com o Consórcio Aeroportos Brasil deve ser assinado no dia 25 deste mês. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) recebeu dois recursos questionando o resultado do leilão – julgou improcedente o primeiro, impetrado pelo Consórcio Novas Rotas (liderado pela Odebrecht), e não reconheceu o segundo, interposto pela ES Engenharia.

A Pluna, que inicialmente voltaria com a rota Campinas-Montevidéu em julho, já fala em dezembro como mês de retorno previsto. A empresa atendia uma média de 3 mil passageiros mensalmente em Campinas, com um voo por dia. A maioria fazia conexão para Buenos Aires e Santiago.

Movimento triplicado. Montevidéu e Lisboa eram as duas únicas rotas internacionais diretas que saíam do aeroporto de Campinas, em um total de dez voos semanais – sete da Pluna, diários, e três da TAP, às terças, quintas e sábados.

Procura. Entre 2010 e 2011, o movimento de passageiros internacionais praticamente triplicou em Viracopos – de 42 mil para 112 mil em um ano. Só a TAP era responsável por 56,6 mil passageiros por ano em Campinas.

“Isso afeta toda a cadeia de turismo do interior. Viracopos era uma ótima opção para desafogar Cumbica”, afirma Marcelo Matera, vice-presidente da Associação das Agências de Viagens Independentes do Interior de São Paulo (Aviesp). “Existe ali um potencial muito grande que o governo não soube mensurar.”

 

Por: Nataly Costa
(Fonte: O Estado de S. Paulo)

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