Por sua vez o vereador Camisa também destacou o fato da CPI do Esgoto ter sido proposta pelo próprio Executivo. “Nós aprovamos a CPI, o Ministério Público aprofundou as investigações e apurou o roubo da população de Criciúma. O povo criciumense foi roubado e queremos a devolução do dinheiro”, observou. O parlamentar ainda destacou o fato do prefeito não ter sido indiciado e de seu braço-direito permanecer no Paço.
“Há um ano, no dia 12 de maio, eu estava na Itália, quando o prefeito Clésio pediu para entrar com a CPI. Ele deu um tiro no pé. Eu acho que de imediato tem que ser tomada uma medida com quem faz a licitação. Lamento esta postura do prefeito. Ele já deveria ter tomado uma medida assim que soube, colocando o funcionário na rua”, ponderou o presidente da Câmara. Toninho da Imbralit.
O vereador João Fabris analisou o desfecho das investigações lembrando de casos de ex-prefeitos estarem respondendo na Justiça coisas que nem sabiam, enquanto desta vez, o rombo nos caixas da prefeitura ultrapassam R$ 1 milhão.
O peemedebista Vanderlei Zilli também falou sobre o desfecho do Gaeco e indiciamento do Ministério Público.”O Governo achou que ia terminar em pizza, mas por meio de documentos e provas, foi demonstrado o que estava sendo feito como nossos recursos”, observou.
Nenhum vereador da base usou a Tribuna para defender o Governo. Itamar da Silva (PSDB), líder do Executivo na Câmara Municipal, esteve ausente ontem.
(Fonte: Criciuma)