Além da informação sobre o tempo de espera dos ônibus e os bancos, é obrigatório que haja total acessibilidade, com piso tátil e informações em braile. A São Paulo Transporte (SPTrans) será responsável por escolher onde serão colocados os pontos.
O contraste dos protótipos com os pontos utilizados atualmente em São Paulo é grande. Alguns deles, feitos de concreto, já estão sendo usados há mais de 20 anos – são todos da época da Companhia Municipal de Transportes Coletivos (CMTC), extinta em 1995.
Relógios. Já os relógios de rua ficaram para o grupo francês JCDecaux. O consórcio havia sido o único habilitado para a concorrência, mas uma outra empresa entrou na Justiça para também participar. Ontem, no entanto, a SPObras, responsável pelo projeto, informou que a concorrente desistiu da licitação e os franceses foram a única empresa restante. O resultado será homologado amanhã.
O edital prevê que os serviços comecem a ser prestados em até 30 dias após a assinatura – o que significa que até o fim de dezembro os trabalhos já devem ser iniciados. A primeira fase a sair do papel será a manutenção e a reforma dos equipamentos já existentes.
Já os novos relógios e abrigos deverão ser totalmente instalados na cidade em até seis anos após a assinatura – ou seja, no fim de 2018.
Essa instalação deverá acontecer pouco a pouco, a partir do começo do ano que vem, já que há a exigência de que no mínimo 16% dos equipamentos sejam substituídos a cada ano. Gilberto Kassab considera que os equipamentos são a segunda fase do projeto Cidade Limpa. De acordo com estimativa do prefeito, o Município deve arrecadar mais de R$ 260 milhões em impostos com o projeto.
Por: ARTUR RODRIGUES E RODRIGO BURGARELLI
(Fonte: Estadão)