“Após essa etapa, vamos entrar na fase negocial. Eu acredito que a equipe técnica de engenheiros está depurando todos os dados que a empresa apresentou e verificando se é possível sofrer alterações abaixo [de valor]. E certamente deverá cair esse preço aí. Estamos numa fase que tem margem para isso”, declarou Silval, pela manhã, durante visita do ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, ao canteiro de obras da Arena Pantanal.
O Estado conseguiu autorização, junto ao Governo Federal, para contrair dois empréstimos para custear a implantação do VLT, que somam R$ 1,15 bilhão. Desse montante, R$ 423 milhões já foram contratados com a Caixa Econômica Federal. No entanto, o recurso ainda é insuficiente para bancar mesmo a proposta mais barata.
Se o custo continuar acima da capacidade do Governo, mesmo após a negociação com o consórcio vencedor, o Governo do Estado e a Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa) terão que buscar alternativas para complementar o valor, como contrair novo empréstimo ou abrir os cofres do Estado. Silval, no entanto, não quis adiantar as possibilidades estudadas pelo governo no momento.
“Nós vamos buscar alternativas. Não vou adiantar nada, até porque estamos em uma fase do processo [de licitação]. Então para não atrapalhar, nem influenciar, prefiro não dizer quais são”, declarou.
Silval lembrou que o consórcio que assumir a obra terá a responsabilidade de tocar a obra bilionária e terá que cumprir o cronograma e entregar o VLT dentro do prazo, ou seja, no primeiro trimestre de 2014.
“O edital é muito rígido e criterioso, que exige uma capacidade técnica e financeira da empresa muito grande. É uma obra que ultrapassa R$ 1 bilhão. Não podemos criar qualquer possibilidade de que uma empresa venha a ganhar essa obra sem ter condições exequível. E com certeza vamos querer um cronograma de execução da obra, que deve ter de 9 a 10 frentes de serviço, pois é um volume de obras muito grande”, concluiu Silval.
Por: LAÍSE LUCATELLI
(Fonte: Midia News)