Entre os avanços no HBDF, foi celebrada a ampliação para 27 leitos na UTI de neurotrauma, a abertura de oito leitos de UTI coronariana e a instalação de mais um equipamento de hemodinâmica no ambulatório, totalizando duas unidades no hospital. Também foi comemorada a criação dos centros de Trauma, em abril, o Neurocardiovascular, há três meses, e o de Marcação de Consultas de Retorno do HBDF -a centralização resultou em aumento de 45% (cerca de 12 mil) na oferta de consultas.
Excelência – Segundo o secretário de Saúde do DF, Rafael Barbosa, quando a gestão teve início no ano passado, o HBDF estava a ponto de ser descredenciado pelo Ministério de Educação e Cultura (MEC) como hospital de ensino. Sem mencionar que o número de transplantes tinha diminuído drasticamente. “Esses números que hoje se apresentam estavam descendo a ladeira. Trabalhamos e o resultado é o de hoje: o DF como excelência em transplante de órgãos, infraestrutura e gestão”, afirmou Barbosa.
A expectativa é que no próximo ano seja iniciada a criação do Centro de Transplante de Medula Óssea e a ampliação tecnológica dos setores de diagnóstico e terapia. Neste ano, haverá a abertura do processo de licitação para importar a tecnologia robótica capaz de fazer cirurgias de forma mais precisa e eficiente. “O HBDF será o primeiro hospital público do país a importar essas tecnologias, se tornando referência nacional”, garantiu o secretário.
Doação – Devido à proximidade do Dia Nacional da Doação de Órgãos, celebrado amanhã (27), a coordenadora da Central de Captação de Órgãos, Daniela Salomão, apresentou os dados sobre os procedimentos feitos no DF desde o ano passado. Ela destacou que “80% das doações ocorreram graças ao bom desempenho do Hospital de Base”.
Brasília apresenta atualmente 19,5 doadores por milhão de população, enquanto o país registra 13,6. A meta do Ministério da Saúde é chegar a 15 doadores por milhão de população em 2015, expectativa que o DF já alcançou em 2010.