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Saúde desiste de comprar software e revoga edital no valor de R$ 4 mi

No último Porta-Voz (28), a Comissão Permanente de Licitação da Saúde publicou um documento assinado pelo secretário Fahim Sawan

 

Edital para compra de software para agilizar os trabalhos da Secretaria de Saúde, no valor de R$ 4 milhões, não está mais suspenso e, sim, revogado. No último Porta-Voz (28), a Comissão Permanente de Licitação da Saúde publicou um documento assinado pelo secretário Fahim Sawan, no qual informa que, fazendo uso de suas atribuições legais, em decorrência de vícios supervenientes e com base no artigo 49 da lei Federal 8.666 (Lei da Licitação), está revogado o processo licitatório, na modalidade Pregão Eletrônico nº 203/14, cujo objeto licitado era contratar empresa especializada para prestação de serviços de licença de uso e programas de informática (software) abrangendo a instalação, manutenção e treinamento do sistema de gestão da saúde web para 48 unidades de saúde.

 

Antes da comissão de saúde tomar essa decisão, em entrevista à reportagem do JORNAL DE UBERABA, o prefeito Paulo Piau informou que a licitação continuava suspensa, porque estavam estudando com muita profundidade outra forma de atender à solicitação do secretário Fahim Sawan, já que o titular da pasta contou que, atualmente, todos os sistemas que atendem à secretaria são independentes, ou seja, não se comunicam entre si e, portanto, há um retrabalho, que, na prática, reflete na morosidade do atendimento e onera os cofres públicos. Fahim garantiu que, se tivesse o tão sonhado prontuário eletrônico acessível a todas as unidades, além de melhorar o atendimento, economizaria recursos públicos e daria mais segurança aos pacientes e médicos.

 

Como a Codiub, na avaliação do prefeito, precisava de investimento, inclusive em tecnologia para ter condições de elaborar o software, Piau revelou que algumas empresas estavam sendo recebidas para fazer uma parceria com a companhia. Ainda no começo deste ano, Piau revelou que havia quatro empresas interessadas, garantindo que pelo menos três delas tinham pessoal e tecnologia para desenvolver o prontuário eletrônico. Se isso funcionasse, o edital seria abolido, fato que ficou concretizado no final do mês de março. Na reportagem do JU, o prefeito adiantou que a parceria seria feita de forma direta, sendo que as empresas seriam contratadas não para fazer o software, mas, sim, prestar consultoria.

 

(Fonte: Jornal de Uberaba)

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