Desde 2005, a Casa Espírita Tesloo dirigida pelo major já recebeu R$ 79,8 milhões em 23 contratos firmados com a Prefeitura. Os convênios foram assinados sem a realização de licitação. A Secretaria Municipal de Assistência Social explica que a ONG foi selecionada por meio de processo seletivo público, que dispensa licitação por se tratar de entidade sem fins lucrativos.
De acordo com o relatório da Comissão de Direitos Humanos, os abrigos são de difícil acesso, o que dificulta o convívio familiar. Além disso, faltam informações consolidadas sobre o efeito do tratamento dos adolescentes e crianças viciados e são comuns contenções físicas por meio da amarração de pés e mãos. Com base no relatório, deputados e entidades de defesa de direitos humanos pedem o fim da internação compulsória de crianças e adolescentes.
(Fonte: O Estado de S.Paulo)