A Secretaria Municipal de Assistência Social explica que a ONG foi selecionada por meio de processo seletivo público, que dispensa licitação por se tratar de entidade sem fins lucrativos.
Além disso, o presidente da entidade, o major reformado da Polícia Militar Sérgio Pereira de Magalhães Júnior, de 42 anos, é acusado de ter atuado em 14 autos de resistência (morte de suspeitos em confronto com a polícia) e de integrar uma milícia. Pesquisa no banco de dados da Polícia Civil, informatizado desde 2000, mostra que em 4 casos o policial é apontado como autor das mortes.
Desde 2008, quando obteve o direito de ser reformado por ter duas vértebras feridas em um confronto com bandidos cinco anos antes, Magalhães Júnior é suspeito também de atuar em milícia. Segundo o jornal O Dia, o oficial é investigado pela 33.ª Delegacia de Polícia (Realengo) por agir nas Favelas Vila Brasil e Sobral, em Magalhães Bastos.