As irregularidades no contrato com a fundação foram um dos motivos que levaram à queda do ex-ministro Wagner Rossi (PMDB), que pediu demissão em agosto.
O lobista Júlio Fróes, que tinha livre acesso ao ministério na gestão de Rossi, foi acusado de distribuir propinas a funcionários depois de assegurar o contrato para a fundação. A PUC nega ter sido representada pelo lobista.
A fundação, que prometeu devolver o dinheiro do contrato quando o caso veio à tona, afirmou que os recursos estão depositados numa conta bancária à disposição do ministério.
A entidade chegou a receber R$ 5 milhões até o início de agosto, quando os pagamentos do contrato foram suspensos.
De acordo com a fundação, o ministério já foi comunicado da devolução do dinheiro, mas ainda não se manifestou sobre a aceitação da proposta.
O ministério confirma o recebimento da comunicação, mas disse que espera a conclusão de uma sindicância da Controladoria-Geral da União e do inquérito aberto pela Polícia Federal para investigar as irregularidades na contratação da fundação.