Uma comissão interna criada para investigar o uso de documentos falsos para viabilizar um contrato do Ministério da Agricultura com a Fundação São Paulo, mantenedora da PUC-SP, concluiu seu relatório.
Uma comissão interna criada para investigar o uso de documentos falsos para viabilizar um contrato do Ministério da Agricultura com a Fundação São Paulo, mantenedora da PUC-SP, concluiu seu relatório nesta semana.
Segundo nota da entidade, o documento foi entregue ao presidente da fundação, dom Odilo Pedro Scherer, que após análise irá encaminhá-lo ao Ministério Público de São Paulo.
A fundação não ainda divulgou o teor da investigação, que foi conduzida sob sigilo.
A comissão era formada por dois professores da PUC e um padre da Arquidiocese de São Paulo. Seu objetivo era apurar se houve participação de funcionários nas irregularidades.
Em agosto do ano passado, a fundação da PUC foi contratada por R$ 9,1 milhões para dar cursos aos funcionários do ministério.
Em agosto, a Folha revelou que a tomada de preços que levou à sua contratação foi fraudada com o uso de documentos forjados com o timbre da FGV (Fundação Getúlio Vargas).
Os documentos forjados deram aparência de legalidade à tomada de preços e justificaram a escolha da fundação da PUC pelo ministério.