A Comissão Parlamentar de Inquérito criada pela Assembleia para investigar irregularidades nos portos de Paranaguá
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) criada pela Assembleia para investigar irregularidades nos portos de Paranaguá e Antonina ouve hoje o depoimento do engenheiro civil Leopoldo Campos. Em 2007, Campos era diretor técnico do Porto de Paranaguá e foi demitido após enviar ao então governador Roberto Requião um relatório de 200 páginas em que listava as irregularidades cometidas na gestão de Eduardo Requião, irmão do governador. No dossiê, constavam desvio de cargas, fraudes nas licitações, irregularidades nos procedimentos de dragagem, empresas construindo em áreas públicas após pagar propina, obras realizadas com equipamentos inadequados e aditivos contratuais fraudulentos, entre outras irregularidades. O Requião, ao invés de tomar providências, demitiu ele, diz o presidente da CPI, deputado Douglas Fabrício (PPS).
Novo comando
O presidente da Sanepar, Fernando Ghignone, foi confirmado ontem como o novo presidente do PSDB de Curitiba. O partido estava sem comando na Capital desde março, quando o diretório municipal, comandado até então pelo vereador João Cláudio Derosso, foi dissolvido. O 1º vice-presidente será o deputado federal Fernando Francischini e o secretário-geral, o deputado estadual Mauro Moraes.
Furioso
O senador Roberto Requião (PMDB) ficou furioso com a revelação de que, por conta de acordo assinado por ele, a concessionária Rodovia das Cataratas foi dispensada de fazer a duplicação da BR-277 na região Oeste, prevista inicialmente no contrato. Ele nega, mas documentos em mãos do Ministério Público comprovariam o fato. Na época, Requião negociava a redução das tarifas, mas, depois de um período, a concessionária conseguiu reverter as reduções na Justiça, alegando que o governo não teria cumprido sua parte no acordo.