Também não conseguimos contato por telefone com Carlos Alberto Silva, que era diretor, e Carlos Sarres, que era gerente da empresa.
Procuramos a Toesa para falar o dono, Davi Gomes, e o ex-gerente Cassiano Lima.
Não fomos recebidos. Fomos à sede da Rufollo.
“Infelizmente não consta nenhum diretor na casa, tá? A empresa está fechada. A gente está sem cliente, infelizmente”, diz Isaura carvalho secretária.
Procuramos também Renata Carvas, que era gerente da Rufollo.
“Estou desempregada, fui demitida”, disse.
Em nota, o advogado de Renata afirma que ela seguia determinações e procedimentos para fechamentos de negócios da empresa.
A nota diz que se ela não seguisse essas diretrizes, outros profissionais seguiriam e que ela provará que é inocente na Justiça.
Jorge de Figueiredo, que prestava serviço para a Bella Vista, diz que nunca participou de processo com corrupção.
“Nunca, nunca. Jamais, em tempo algum”, disse Jorge de Figueiredo.
Fantástico: Quando o senhor diz assim: “Aí é o diabo”. O que isso significa?
“Eu não me lembro disso aí. Aí eu estava ali tirando um sarro dele e que não ia voltar mais lá, como eu não voltei”, continuou Jorge Figueiredo.
Uma diretora da Bella Vista que pediu pra não ser identificada também diz que jamais participou de licitação pagando propina.
Segundo ela, a empresa perdeu 80% do faturamento que tinha um ano atrás e reduziu o número de funcionários.
Além da CGU e do TCE do Rio, a Polícia Federal, a Delegacia Fazendária e o Ministério Público Federal investigam todas as empresas envolvidas.
Um ano depois, segundo o Ministério Público, nenhum inquérito policial foi concluído.
“Passado um ano só é muito pouco tempo para o Brasil. Em geral você tem que esperar mais.
Fica uma sensação de descaso, de desprezo, de cinismo”, avalia Claudio Weber Abramo – diretor da Transparência Brasil.
(FOnte: Fantastico – G1)