Segundo Ismael, outros hospitais da região sofrem com a falta de médicos. Ele avalia que as demissões não são causadas apenas pelos baixos salários, mas também pelas prisões durante a Operação Hipócrates. “Tudo o que aconteceu desmoralizou o hospital e houve até casos de insultos a médicos que não tiveram nada a ver com o problema.” A precariedade dos prédios do conjunto e a falta de materiais também afetam os serviços.
De acordo com Silva, o governo estadual anunciou investimento de R$ 72 milhões na reforma e ampliação do hospital. As obras estão em processo de licitação. Ele reconheceu que há defasagem de salário entre o setor público e o privado, mas disse que as demissões decorreram também das mudanças introduzidas na gestão após a intervenção, como controle mais rigoroso da carga horária.
Por: JOSÉ MARIA TOMAZELA , SOROCABA
(Fonte: O Estado de S.Paulo)