O trabalho, concluído em dezembro de 2011, apontou indícios de sobrepreço, direcionamento e uso de documentos falsos na licitação. As suspeitas, como a Folha revelou, foram depois aprofundadas pela PF e pelo TCU.
A Procuradoria sugeriu que o Inep suspendesse todos os pagamentos enquanto as suspeitas não estivessem explicadas. Mas, num despacho de fevereiro deste ano, a então presidente do Inep, Malvina Tuttman, decidiu fazer os pagamentos a duas das contratadas –Malvina Tuttman diz que cumpriu todas as determinações dos órgãos do MEC e que os pagamentos foram feitos após as empresas aceitarem o parcelamento do valor devido.
Segundo o Inep, os pagamentos foram legais porque a auditoria interna indicava que os repasses de recursos à ATA e à DNA, duas da quatro empresas contratadas pela licitação, deveriam ser escalonados, e não cancelados.
O instituto diz que os equipamentos contratados foram “entregues, testados e adquiridos por preços compatíveis com os de mercado”. (DIMMI AMORA E FERNANDO MELLO)
(Fonte: Folha SP)