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Licitação para UPA deve ficar para Cunha fazer

O prefeito eleito disse querer garantia da continuidade da prestação dos serviços essenciais: lixo já foi licitado, mas nova gestora da UPA pode ficar para ele resolver

O prefeito eleito de Olímpia para o quadriênio 2017/2020, Fernando Augusto Cunha, que disse esta semana esperar que os serviços essenciais, como a coleta de lixo e o atendimento de urgências e emergências médicas na Unidade de Pronto Atendimento-UPA não sejam interrompidos, poderá ter que se responsabilizar por contratar uma nova ou recontratar a atual gestora da Unidade médica. No tocante ao lixo, a situação já está resolvida, com a contratação da Ecosystem esta semana, por meio de Pregão Presencial. A empresa já está em fase de “estágio” na cidade.

Porém, no que diz respeito à UPA, o contrato com o Instituto de Gestão de Projetos da Noroeste Paulista-Gepron, vence somente em 31 de dezembro e até lá, continua atuando na administração dos setores médico e administrativo da unidade. Provavelmente deverá ser feito um contrato aditivo com ela até que se faça uma nova concorrência.

Se Cunha levar mesmo a efeito seu discurso de rever o sistema de atendimento médico de urgência e emergência em Olímpia, construindo um pronto socorro nos fundos da Santa Casa, as atribuições da Gepron ou outra empresa contratada junto à UPA deverão ficar reduzidas, o que pode provocar redução nos valores cobrados, embora os gastos atuais não denotem exagero –cerca de R$ 25 milhões em quatro anos, ou pouco mais de R$ 6,25 milhões por ano, ou ainda R$ 520,83 mil por mês, o que dá uma média de R$ 17,36 mil por dia, para atender dezenas, às vezes mais de uma centena de pacientes/dia.

Quanto à merenda escolar, outro foco de preocupação do prefeito eleito, aparentemente não há problemas, porque a última licitação foi feita em fevereiro de 2015, portanto a vencer em fevereiro do ano que vem, a tempo do novo Governo realizar nova concorrência. Atualmente o serviço está a cargo da DFA Della Fattoria Alimentare Refeições Ltda., de São Paulo.

TRANSIÇÃO TRANQUILA
Embora o prefeito eleito também tenha usado como discurso de campanha uma eventual situação de caos nas finanças do município, a transição que iniciou no dia 19 vem mostrando uma situação distante daquela imaginada por ele, conforme o próprio Cunha reconheceu de público. Ele disse esta semana que não viu uma crise aguda durante a transição de governo.

De acordo com ele, “não há nada que possa causar grandes preocupações” ou que dificultem iniciar seu plano de governo quando assumir o cargo no próximo dia 1º de janeiro. “Até onde eu vi não há porque ter grandes preocupações com problema de endividamento, de dificuldades na administração”, afirmou, em entrevista à rádio Espaço Livre AM.

“O que enxerguei até agora é que a situação financeira e econômica do município de Olímpia não é catastrófica. Apenas difícil como o Brasil todo. Mas não é crise aguda, não tem nada sério. Então, até onde eu vi não há porque ter grandes preocupações com problema de endividamento, de dificuldades na administração”, concluiu.

(Fonte: Planeta News)

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