O processo de licitação deve ser encerrado até junho e, segundo a Empresa Olímpica Municipal, o novo velódromo será inaugurado no fim de 2015.
Construído há apenas cinco anos, velódromo não serve para as disputas dos Jogos daqui a três anos
Com apenas cinco anos de existência, o velódromo do Rio fecha as portas amanhã. A instalação, construída para receber provas de ciclismo e patinação do Pan de 2007, será descartada porque não serve para os Jogos de 2016. Perde-se, assim, a única pista do gênero na cidade olímpica.
Projetado por experts holandeses ao custo de R$ 14 milhões (valor de 2007), o velódromo recebeu pista de madeira em pinho siberiano e cobertura, algo inexistente no País – os velódromos de outras cidades, como Maringá, Curitiba e Caieiras, são de cimento e descobertos. Mas, com inclinação inadequada, número de assentos insuficientes e colunas de sustentação que bloqueiam a visão de árbitros e espectadores, o velódromo do Rio foi vetado pela União Ciclística Internacional (UCI) para a utilização nos Jogos Olímpicos.
Caberá ao Ministério do Esporte financiar a nova instalação, que não tem custo oficial, mas estimado em R$ 134 milhões. O processo de licitação deve ser encerrado até junho e, segundo a Empresa Olímpica Municipal, o novo velódromo será inaugurado no fim de 2015. Do atual, serão reaproveitadas estruturas – pista, iluminação e arquibancada – que serão remontadas em Goiânia.