Uma empresa sob suspeita de fraude no processo de licitação teria contratado outra companhia desclassificada no mesmo procedimento de concorrência (veja vídeo ao lado).
Alvo é uma ponte construída em área rural de Santo Amaro da Imperatriz. Ex-prefeito e empresa que construiu tiveram bens bloqueados pela Justiça.
Irregularidades envolvendo dinheiro público reacende polêmica no município de Santo Amaro da Imperatriz, na Grande Florianópolis. Uma empresa sob suspeita de fraude no processo de licitação teria contratado outra companhia desclassificada no mesmo procedimento de concorrência (veja vídeo ao lado).
No alvo da investigação está uma ponte, construída em uma área rural da cidade. Segundo o Ministério Público estadual (MPSC), houve irregularidades na licitação para escolha da empresa que fez o serviço.
A construtora Planicontrol executou o projeto e recebeu R$ 104 mil. Uma outra empresa construiria a mesma ponte por R$ 88 mil. Ou seja, R$ 16 mil a menos do que a prefeitura pagou. Só que a proposta acabou desclassificada.
Atualmente, a ponte está velha. O MPSC descobriu que a Planicontrol ainda subcontratou a empresa desclassificada para tocar o projeto e receber a diferença da prefeitura. Segundo reportagem da RBS TV, isso ocorreu no mandato do prefeito Pedro Martendal (PP). Ele esteve à frente da prefeitura nos anos de 1997 a 2000.
Bens bloqueados
Com base nas irregularidades, o ex-prefeito e a empresa que ergueu a ponte tiveram os bens bloqueados pela Justiça. O pedido foi feito pelo MPSC, que questiona ainda um termo aditivo de R$ 26 mil assinado durante as obras. A ponte que poderia ter custado R$ 88 mil, acabou saindo por mais de R$ 130 mil.
A reportagem tentou contato com o ex-prefeito, mas não conseguiu falar com o político. Já a empresa Planicontrol fechou há algum tempo.
(Fonte: G1)