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Hotéis ainda têm vagas para a Rio+20

Contratação de uma operadora oficial é praxe do mercado em todo o mundo, e permitiu cumprir exatamente o que havia sido estabelecido no edital de licitação promovida pelo Itamaraty

Preocupação inicial dos organizadores da Rio+20, uma possível falta de vagas na rede hoteleira da cidade não se concretizou. Faltando 12 dias para o início do evento, pesquisa divulgada pela Associação Brasileira da Indústria de Hotéis no Rio (ABIH-RJ) revelou que a taxa de ocupação dos hotéis para o período de 13 a 19 de junho é de 82,59%, conforme adiantou a coluna Gente Boa, na edição desta quarta-feira do jornal O GLOBO. Nos últimos três dias do evento, quando acontecerá a cúpula das Nações Unidas, a taxa de ocupação se mantém em 95%.

O índice de intenção de reservas para os primeiros seis dias é 12% menor que o previsto antes da devolução de aproximadamente 17 mil diárias que haviam sido bloqueadas para as delegações pela Terramar, agência oficial da Rio+20. O presidente da ABIH-RJ, Alfredo Lopes, estima que o prejuízo para a rede hoteleira do Rio com a devolução chegue a até R$ 4 milhões.

— A devolução de 17 mil diárias em cima da hora gerou um grande problema. Somente num dos hotéis a perda chegou a US$ 500 mil. Acredito que o prejuízo chegue a R$ 3 milhões ou R$ 4 milhões — diz Lopes, explicando que os hotéis estão reforçando ações de venda. — Os hotéis estão fazendo telemarketing para tentar recuperar o prejuízo. Muitos deixaram de realizar conferências e congressos para atender a Rio+20 e agora receberam as reservas de volta.

Antes da devolução de vagas bloqueadas para o evento, a Terramar já havia enfrentado críticas relacionadas a obrigatoriedade da compra de pacotes fechados de sete ou 11 dias e aos preços praticados acrescidos de uma taxa administrativa de 25% para a agência. Após negociações entre o governo e a rede hoteleira e a agencia, foi abolida a cobrança da taxa administrativa e as tarifas foram reduzidas em até 60%. O número mínimo de dias nos pacotes também deixou de ser obrigatório.

Segundo a Terramar, a contratação de uma operadora oficial é praxe do mercado em todo o mundo, e permitiu cumprir exatamente o que havia sido estabelecido no edital de licitação promovida pelo Itamaraty, que previa o bloqueio de mais de 10 mil quartos para o período do evento. Ainda segundo a agência, a devolução de vagas foi acordada com os representantes da rede hoteleira.

(Fonte: O Globo)

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