Companhia prevê contratação de quatro sondas terrestres para projetos na Bahia e no Amazonas.
A Petrobras lançou, na última sexta-feira (26/4), processo de licitação para contratação de quatro sondas de grande porte, que vão perfurar poços de produção de petróleo e gás onshore (em terra). As sondas atuarão nos campos de Araçás, Fazenda Azevedo, Massapê, Taquipe e Fazenda Boa Esperança, na Bahia, e também em Rio do Urucu, Sudoeste do Urucu, Leste Urucu e Arara Azul, no Amazonas. Com a capacidade de perfurar poços de até 4 mil metros de profundidade, a expectativa é que as sondas comecem a operar no segundo semestre de 2025.
O retorno da Petrobras ao desenvolvimento de campos terrestres nesses dois estados marca uma importante iniciativa para o setor de petróleo e gás no Brasil. A retomada das operações onshore (em terra) representa uma diversificação do portfólio da companhia, bem como uma oportunidade de ampliar a produção em áreas de custo de investimento relativamente menor em comparação com a exploração offshore. No entanto, os campos terrestres, particularmente na Bahia, possuem produção majoritária de óleo, enquanto os do Amazonas são mais voltados para a produção de gás.
Carlos Travassos, diretor de Engenharia, Tecnologia e Inovação da Petrobras, destacou a importância desse investimento no cenário atual. “É importante a Petrobras voltar a investir em projetos rentáveis de exploração de petróleo e gás onshore. Assim, conseguimos ampliar nosso portfólio, aumentando a produção em um cenário de menor custo de investimentos que offshore, mas com importante retorno para a Petrobras e o Brasil”, afirmou Travassos.
O anúncio do processo de licitação está alinhado ao Planejamento Estratégico 2024-2028+ da companhia, que prevê um investimento de até US$ 1,7 bilhão em projetos de desenvolvimento da produção e infraestrutura de campos terrestres de óleo e gás ao longo dos próximos anos. Isso representa um movimento significativo para a Petrobras, ao mesmo tempo em que responde à crescente demanda por energia e combustível no Brasil.
(Fonte: AM Post)