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Grupo Duarte é desclassificado da licitação do sistema Transantiago

O Ministério dos Transportes do Chile, responsável pela licitação internacional do Transantiago, na capital, informou agora há pouco para a imprensa local ,que desclassificou o Grupo Duarte, de Minas Gerais, interessado em operar dois lotes do sistema.

De acordo com as autoridades chilenas do setor, houve problemas em relação à documentação apresentada pelo grupo brasileiro. O ministério diz que a empresa não apresentou todos os documentos necessários. Há possibilidade de recurso administrativo.

O Grupo Duarte possui mais de 1.500 ônibus e cerca de 5000 funcionários nos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Maranhão e Bahia.

Na licitação chilena, o grupo apresentou propostas para os lotes 04 e 08.

O lote 4, um dos que é de interesse do grupo brasileiro, é o mais disputado e tem propostas de quatro empresas das sete que participam da licitação. Este lote envolve as regiões de Peñalolén, La Reina, Ñuñoa, Macul, Providencia, Recoleta, Santiago, Macul, La Florida, Puente Alto.

Já o lote 8, outro de interesse do Grupo Duarte, é disputado também pela RedBus e abrange as áreas norte e leste.

Contando todos os demais lotes, têm interesse em participara do sistema de Santiago, as seguintes empresas: Grupo Duarte, do Brasil; a inglesa Tower Transit, além de Metbus, STP, Redbus, Vule e Nextbus.

Atualmente o sistema Transantiago possui 191 rotas atendidas por 1800 ônibus, em torno de 50% do total da capital chilena.

A licitação quer aumentar os lotes operacionais e a abrangência do sistema.

O contrato será de 10 anos e as vencedoras assumem em outubro de 2018.

O Ministério dos Transportes do Chile, responsável pela licitação, espera conseguir até 20% de tarifas abaixo dos valores estipulados nos editais de licitação.

A menor tarifa é o principal critério para determinar uma empresa ou consórcio vencedores.

Diferentemente do que foi anunciado pelo governo chileno, não haverá ônibus de dois andares no sistema Transantiago. As empresas optaram por veículos articulados e modelos com dimensões correspondentes aos padrons brasileiros.

O sistema poderá ter mais ônibus brasileiros. Hoje, parte do Transantiago recebe veículos feitos no Brasil.

Cada lote deve também ter 15 ônibus elétricos nos primeiros meses de operação.

(Fonte: Diario do TRansporte)

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