O governo da Índia limitou-se a anunciar o programa de aquisição dos aviões patrulheiros. Ainda não foram divulgados os termos do negócio e nem as especificações técnicas finais. O ministro da Defesa. A.K. Antony, antecipou apenas que a aeronave terá de ter alcance na faixa dos 650 quilômetros além de atuar integrada com os 12 novos Poseidon,montados sobre o Boeing-737.
Esses grandes birreatores podem cobrir até 2.2 mil quilômetros e serão recebidos entre 2013 e 2017. O valor da encomenda é avaliado em US$ 3,1 bilhão.
De acordo com Antony, os negócios são etapas iniciais de um amplo projeto de proteção marítima que deve consumir US$ 20 bilhões até 2023. Além das aeronaves serão compradas estações de sensoriamento para monitorar o espaço aéreo, a superfície e parte da lâmina de água submarina na plataforma oceânica. O país tem 7.515 quilômetros de litoral.
Produto pronto. A EDS tem um produto pronto para entrar na concorrência, o Emb-145 MP ou P-99. a denominação na FAB. A aviação naval do México usa duas aeronaves desse tipo e mais uma, de alerta antecipado. Com alcance de 3 mil quilômetros, pode ser configurado na versão exata das pretensões indianas – patrulhamento marítimo com capacidade para ações antissubmarino e antinavio.
O ministro A.K. Antony considera um fator de ameaça a presença de piratas “e a uso de oportunidade do mar territorial por grupos terroristas.
A empresa está tratando de dois outros negócios novos, nas Filipinas e no Peru, ambos envolvendo o turboélice de ataque leve Super Tucano.
“Vamos gastar pouco mais de US$ 150 milhões para garantir as nossas fronteiras mais sensíveis, as da Amazônia”, declarou o ministro peruano da Defesa, Alberto Peñaranda. O contrato envolverá 10 aviões. Do outro lado do mundo, o governo filipino anunciou “avançados estudos” visando a modernização da frota antiguerrilha. Estão sendo considerados o Super Tucano e o americano Hawker Beechfraft AT-6.
Por: ROBERTO GODOY
(Fonte: O Estado de S.Paulo)