Requisitos. Segundo o executivo da Embraer, o governo americano manteve a exigência dos mesmos requisitos, mas agora não será mais necessária a demonstração de voo, o que na opinião dele, beneficiaria a Hawker, já que o produto da empresa continua em desenvolvimento. Por outro lado, disse que agora foi pedida a opinião de clientes, o que ele acredita que pode contar a favor da empresa brasileira. “O avião do concorrente está pronto apenas para treinamento, enquanto o nosso já pode ser usado para treinamento e operações de contrainsurgência”, disse.
Vencer essa concorrência pode significar muito mais para a Embraer que o contrato de US$ 355 milhões. O maior benefício seria a certificação dos Estados Unidos para um produto brasileiro de considerável valor agregado e de emprego militar. O mercado internacional para essa classe de equipamento é avaliado em US$ 3,5 bilhões, envolvendo 300 aeronaves a serem adquiridas até 2020.
Por: SILVANA MAUTONE
(Fonte: O Estado de S.Paulo)