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Em 2011, PPS agiu para denunciar corrupção e criticou paralisia do governo Dilma

Essa declaração, repetida várias vezes neste ano pelo presidente da Câmara dos Deputados, Março Maia (PT-RS), e pelo líder do governo, Cândido Vaccarezza

Lá vem o PPS de novo!. Essa declaração, repetida várias vezes neste ano pelo presidente da Câmara dos Deputados, Março Maia (PT-RS), e pelo líder do governo, Cândido Vaccarezza (PT-SP), resume um pouco do que representou a bancada do partido no Congresso Nacional. Sem trégua, o PPS discutiu, protestou, denunciou, convocou, propôs e, por muitas vezes, recorreu ao Ministério Público e à Justiça contra desmandos do governo federal.

Os números não mentem. Foram apresentadas 307 emendas, 79 projetos, 12 PEC (Propostas de Emenda à Constituição), 191 requerimentos, 68 pedidos de informação, 16 pedidos de auditoria do TCU (Tribunal de Contas da União) em obras e convênios do governo, além de mais de uma centena de outras iniciativas legislativas.

Na área jurídica, foram 10 representações na Procuradoria-Geral da República (PGR) contra ministros acusados de corrupção, três no Ministério Público Federal do Distrito Federal contra envolvidos em falcatruas, cinco ações no STF (Supremo Tribunal Federal): contra MPs do governo, pedindo a validação da Lei da Ficha Limpa, questionando a mudança de parlamentares para novo partido e contra a estatização da Fundação Sarney, dentre outras.

Ao todo, nada menos do que 596 iniciativas legislativas e jurídicas. Veja tabela detalhada e também o resumo das principais ações.

A postura aguerrida de uma bancada pequena, que conta atualmente com 11 deputados, não apenas incomodou o governo, como ganhou o reconhecimento da mídia, a ponto de a atuação do PPS ter sido batizada de guerrilha pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Uma guerrilha, é importante que se diga, do bom combate político contra a corrupção. Afinal, em um ano de governo, seis ministros caíram do cargo após denúncias de irregularidades. Antônio Palocci (Casa Civil), suspeito de usar sua consultoria particular para exercer tráfico de influência e enriquecer ilicitamente; Alfredo Nascimento (Transportes), com o mensalão do PR; Wagner Rossi (Agricultura), por desvios de verbas na pasta; Pedro Novais, cuja pasta do Turismo foi alvo de operação da Polícia Federal que desbaratou uma quadrilha que desviava recursos públicos; Orlando Silva, pelo esquema de desvio de verbas, em conluio com Ongs, no Esporte; e Carlos Lupi, acusado de montar um balcão da propina no Ministério do Trabalho.

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