Há ainda suspeitas de desperdício de dinheiro. O posto do órgão em Interlagos, na zona sul, chamado Det-Sul, usaria apenas 50% da área total alugada pelo Estado para manter o órgão. O valor do prejuízo com esse contrato, ainda de acordo com o parecer, é de R$ 3,4 milhões.
O processo do TCE terminou com a recomendação de que as contas da gestão passada fossem aprovadas – o que de fato aconteceu em junho. O parecer feito pela Comissão de Finanças, que só teve assinaturas de deputados que fazem oposição ao governo, termina pedindo a rejeição das contas do Estado.
O Detran contesta, em nota, o parecer da comissão e afirma que o texto se baseia em dados contidos em relatório da Secretaria de Estado da Fazenda dos anos de 2008 e 2009 – antes da reestruturação do órgão. Além disso, afirma que não há “nenhuma crítica do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo à execução orçamentária do novo Detran-SP no que compete à gestão administrativa de 2011”.
Por: BRUNO RIBEIRO e RODRIGO BRANCATELLI
(Fonte: Estadão)