Impasse ocorre na Esalq, campus da universidade em Piracicaba. Terceirizada confirmou que 210 funcionários podem ficar sem emprego.
Um atraso na licitação para escolha da empresa que vai cuidar da segurança da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), campus da Universidade de São Paulo (USP) em Piracicaba (SP), pode deixar 210 vigilantes desempregados. Isso porque, na próxima quarta-feira (28), termina o contrato da universidade com a empresa Albatroz, que realiza o serviço desde outubro com um acerto emergencial, por causa da saída da empresa Vise, que teve problemas com o pagamento dos funcionários.
Na última segunda-feira (19), foi realizado um pregão em que foi constatado que a Albatroz tinha o preço mais em conta para a universidade e levaria o novo contrato com duração de cinco anos. Entretanto, quatro empresas adversárias na licitação entraram com recurso pedindo a anulação do resultado.
“Elas têm até hoje (quinta-feira) para entregar por escrito o motivo do recurso. Depois disso, ainda possuem até segunda-feira para apresentar mais provas para a defesa de suas teses. Quando essa etapa for encerrada, o caso é encaminhado para a procuradoria geral da universidade, em São Paulo, para decidir. Não existe um prazo para isso, mas pedimos urgência nesta decisão”, explica o diretor administrativo do campus, Daniel Felipe de Camargo Franco.
Quando questionado sobre a consequência no caso do prazo extrapolar o próximo dia 28, Franco explica que funcionários da universidade devem assumir o serviço de patrulha. “Os vigilantes da Albatroz são de responsabilidade da empresa. Ela saindo eles também saem”, afirma.