Albatroz
Segundo o gerente da empresa, João Cavalieiro, é preciso esperar a decisão da Esalq, sobre quem assume a segurança da universidade, para tomar decisões. Cavalieiro admite, entretanto, que se o contrato não for renovado, os funcionários serão demitidos.
“Não temos o que fazer. Se fosse aqui em São Paulo, onde é a nossa sede, conseguiríamos remanejar estes funcionários para outros locais onde fazemos o mesmo trabalho. Mas em Piracicaba não trabalhamos com muitas empresas, então não tem como fazer isso”, conta o gerente.
Em vigilância
Esperando por decisões e com o futuro incerto estão os 210 vigilantes que trabalham no campus. Todos já receberam aviso prévio que tem como prazo final a próxima quarta-feira. “Não sabemos o que fazer, ninguém nos passa informação. Como vou fazer sem esse emprego? Tenho contas para pagar, uma família para sustentar”, afirmou um funcionário que não quis se identificar.
O Sindicato dos Vigilantes de Piracicaba afirmou que já tinha conversado com a direção da universidade para evitar as demissões e que o pedido tinha sido acatado. Entretanto, depois de ser informado sobre a matéria do G1 , o diretor Daniel Antonio de Oliveira disse que nesta sexta-feira (23) fará uma nova reunião com a Esalq.
“É estranho eles dizerem isso, porque como farão o patrulhamento em todo o campus? Os funcionários da universidade não darão conta de toda a extensão do local. Vou voltar a conversar com eles para tentar segurar os vigilantes”, diz o diretor.
Por: Nikolas Capp
(Fonte: G1)