No relatório encaminhado a todos os conselheiros, Gilberto Martins afirmou que as exigências previstas no edital afrontavam o princípio da legalidade e indicavam direcionamento do processo. Além disso, argumentou que o CNJ teria direcionado dinheiro para a empresa que venceria a licitação.
De acordo com integrantes do conselho, durante as mais de quatro horas de explicações, Peluso teria reconhecido erros na sua gestão e se comprometido a dialogar com seus pares no órgão. Outros integrantes se disseram satisfeitos simplesmente por Peluso ter de se explicar.
Durante a sessão, conforme quatro conselheiros, foi sugerido a Peluso ampliar a transparência dos contratos e das decisões do CNJ. Além disso, conselheiros disseram também que apresentarão na próxima sessão, marcada para o dia 14, uma resolução para submeter aos conselheiros a escolha do secretário-geral da presidência. A diretora-geral do conselho, Glaucia Elaine de Paula, disse que todo o processo de licitação foi regular. Segundo ela, tudo foi esclarecido durante a reunião administrativa de ontem, classificada por ela como “tranquila” e “amistosa”. Não participaram da sessão quatro conselheiros, entre os quais, a corregedora Eliana Calmon.
Por: MARIÂNGELA GALLUCCI / BRASÍLIA
(Fonte: O Estado de S.Paulo)