Gláucia de Paula, diretora-geral do CNJ, afirmou que não houve direcionamento da licitação, já que duas empresas participaram do processo. “Não existe direcionamento para duas empresas. Ou se direciona para uma delas ou para nenhuma.”
A IBM, porém, foi preterida por não possuir a tecnologia necessária prevista no edital –evidência apontada pela empresa como demonstração do direcionamento.
Para Gláucia, houve “equívoco de interpretação” por parte de quem questionou a legalidade do processo licitatório. Segundo ela, a reunião foi “amistosa e tranquila” e que todas as “supostas denúncias” contra a empresa contratada foram esclarecidas para os conselheiros.
A diretora-geral do conselho afirmou ainda que, por causa do tamanho do contrato, ele está sob auditoria na secretaria de controle interno do CNJ. O relatório que resultar dessa auditoria será enviado ao Tribunal de Contas da União, como parte da prestação de contas obrigatória feita pelo conselho.
Por: NÁDIA GUERLENDA e LEANDRO COLON
(Fonte: Folha SP)