Notícias

ANP lança primeiro leilão após 5 anos

Com grande presença de executivos e empresários, a ANP apresentou ontem no Rio os 289 blocos que devem entrar na 11.ª rodada de licitações de áreas exploratórias, em 14 e 15 de maio. 

Caso todos os blocos – maioria está no Norte e Nordeste – sejam arrematados, os investimentos mínimos exigidos somariam R$ 3 bilhões

 

Com grande presença de executivos e empresários, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) apresentou ontem no Rio os 289 blocos que devem entrar na 11.ª rodada de licitações de áreas exploratórias, em 14 e 15 de maio. O primeiro leilão no País em quase cinco anos terá lances mínimos somando R$ 627 milhões. Caso todos os blocos sejam arrematados, os investimentos mínimos exigidos somariam R$ 3 bilhões.

 

Serão 123 blocos em terra, 166 em mar, em 11 bacias sedimentares, a grande maioria no Norte e Nordeste. Hoje, a produção nacional é quase completamente realizada no Sudeste. “A rodada tem a clara intenção de descentralizar investimentos exploratórios no País e reduzir desigualdades”, disse a diretora-geral da ANP, Magda Chambriard.

 

“Devemos ter uma rodada de grande sucesso.”

 

O anúncio despertou grande interesse. Pelo menos 20 petroleiras estavam representadas na audiência e cerca de 150 empresas se registraram para um workshop que será promovido a interessados. Também estiveram presentes fornecedores, consultores e representantes de entidades de classe. “O mercado estava ansioso pela retomada dos leilões. Mesmo após tantos anos sem leilão, ficou claro que o Brasil continua muito atrativo”, disse o advogado associado do escritório Vieira Rezende, Rodrigo Fiatkoski.

 

Os lances mínimos (bônus de assinatura) vão de R$ 25 mil, no caso de um bloco na Bacia de Sergipe-Alagoas, a R$ 13,5 milhões, no caso de outro na Foz do Amazonas.

 

Entre os destaques estão seis blocos em águas ultraprofundas na Bacia do Espírito Santo cujo potencial a diretora-geral comparou à grande área produtora americana do Golfo do México. Mais atenção ainda terá a margem equatorial. A área, que vai do Amapá ao Rio Grande do Norte, pode se revelar uma nova fronteira exploratória do País, disse Magda.

 

Otimismo. “Não se pode desprezar a concepção de risco (inerente à atividade exploratória), mas estamos muito, muito otimistas”, disse Magda.

 

Para o coordenador de Assuntos Externos do Instituto Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (IBP), Flávio Rodrigues, a expectativa das petroleiras no leilão de maio é muito grande. “O período grande sem leilão, mais de quatro anos, cria essa expectativa. Mas é a geologia que vai determinar o apetite das empresas”, disse.

Related posts
Notícias

Especialista explica porque mudança no edital de licitação da BR-381 vai atrair interessados

Professor da Fundação Dom Cabral fala da retirada do lote 8 e do novo atrativo para as empresas…
Read more
Notícias

Prevista para ser concluída em 2018, obra do Centro de Inovação de Brusque tem novo edital de licitação publicado

Obra chegou a ser considerada 98% concluída A retomada da obra de construção do Centro de…
Read more
Notícias

Pernambuco lança licitação para construção de 51 novas creches e pré-escolas

Confira quais municípios serão contemplados O Governo de Pernambuco abriu licitação para…
Read more

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *