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VLT aguarda nova licitação e não teve obras retomadas

O VLT continua sem executores licitados desde a rescisão do contrato com o consórcio CPE-VLT, publicada no Diário Oficial do Estado do Ceará 

Um dos três túneis ainda a serem entregues na Via Expressa depende da continuação das obras do VLT. Intervenções seguem interrompidas sem contrato com empresa ou consórcios desde maio

 

Com uma linha do Mucuripe até a Parangaba, o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) deveria estar funcionando durante a Copa do Mundo em Fortaleza. A cidade que recebeu os seis jogos do Mundial também deveria estar com quatro túneis prontos na Via Expressa. Foi com este propósito que os projetos foram listados na Matriz de Responsabilidades assumida em 2010. O evento terminou e as obras estão paradas com 50% do serviço feito. Estações inacabadas e interdições ficam no caminho a ser feito pela linha. Enquanto isso, um dos três túneis restantes na Via Expressa depende diretamente da continuação do VLT, ainda sem previsões.

 

 

São quatro túneis prometidos para a Via Expressa. O primeiro, no cruzamento com a avenida Santos Dumont, foi inaugurado em junho deste ano. Outros três ainda serão entregues: dois em cruzamentos (com a avenida Alberto Sá e com a avenida Padre Antônio Tomás) e um longitudinal, passando por baixo da Via Expressa entre a Santos Dumont e a Padre Antônio Tomás.

 

 

As informações da assessoria da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinf) são de que as obras do túnel longitudinal dependem de quando as intervenções do VLT, que passará por cima, forem retomadas. Segundo explicou o titular da pasta, Samuel Dias, em publicação do O POVO no dia 3 de julho, as duas obras precisam ocorrer em paralelo, o que deixa incerto o cronograma de execução para o túnel. A previsão de entrega para os três túneis é no fim de 2015, segundo a Seinf.

 

 

Sem previsões

 

O VLT continua sem executores licitados desde a rescisão do contrato com o consórcio CPE-VLT, publicada no Diário Oficial do Estado do Ceará (DOE) do dia 27 de maio. A justificativa foi pelo atraso e o descompromisso em concluir da obra. Em nota, a Secretaria da Infraestrutura do Estado (Seinfra) informa que ainda estuda a forma de contratação da empresa ou consórcio que deve continuar o serviço. “A ideia é que no menor prazo possível o processo esteja consolidado, viabilizando a breve retomada das obras”.

 

 

A pasta informa que “não serão necessários contratos emergenciais”, diferente do divulgado no início do mês sobre a continuação da obra pelo Governo do Estado. Das dez estações previstas, apenas a da Borges de Melo está pronta. Ainda assim, a região permanece interditada para a construção de um túnel que permitirá a passagem de carros sob os trilhos. Com investimentos de R$ 276,9 milhões, a linha terá 12,7 km de extensão, dos quais 1,4 km percorridos em plataformas elevadas.

 

(Fonte: O Povo)

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