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Vencedores de licitação devem assumir operação do transporte coletivo em agosto

Após publicação do resultado da Licitação do Transporte Público nessa quinta-feira, 28, no Diário Oficial do Município, a próxima etapa é a assinatura dos contratos, para que possa ser iniciada a implantação do novo sistema. A previsão é que a população comece a utilizar os serviços prestados pelos consórcios até agosto deste ano, com a dependência da assinatura dos contratos para definir a disponibilidade de cada um dos grupos.

O processo inédito no município dividirá as operações de transporte em três regiões: o Consórcio Via JF, formado pelas empresas Transporte Urbano São Miguel de Uberlândia Ltda, Auto Nossa Senhora Aparecida Ltda, e Viação São Francisco Ltda.; trabalhará em uma faixa das regiões Norte, Leste, Oeste e Sul. OConsórcio Manchester, formado pelas empresas: Goretti Irmãos Ltda, e São Miguel Ltda, atuará em bairros das regiões Leste, Oeste e Sul. Uma terceira área definida será compartilhada entre ambos os consórcios, que abrange o Centro e a maior extensão da zona Norte.

O prefeito Bruno Siqueira, em coletiva de imprensa realizada nessa quinta-feira,destacou que houve um alongamento do tempo de execução da licitação, por conta da avaliação de recursos. Ele ainda reforçou a importância deste processo como instrumento para garantir as melhorias acordadas no certame, já que o contrato permite exigir o cumprimento de cada item disposto, como a renovação de 100% da frota em até dois anos, o oferecimento de internet wi-fi em todos os veículos e o funcionamento da bilhetagem eletrônica também em todos os coletivos, por exemplo.

“A licitação é o meio correto de prestar esse serviço. Por meio deste processo, conseguimos estabelecer um marco regulatório para a prestação do serviço, bem como preparar um planejamento para a melhoria da qualidade do transporte público”, apontou o prefeito Bruno Siqueira.

A Prefeitura calcula que pelo menos 100 novos veículos comecem a circular já no início da operação dos consórcios. Como os ônibus terão o tempo de uso limitado por cinco anos, é esperado que toda a frota seja renovada em um prazo médio de dois anos. Além deles, micro-ônibus devem ser adquiridos para atender a comunidades que atualmente não são acessíveis aos coletivos comuns como, por exemplo, os moradores do Alto Dom Bosco. Além disso, outros benefícios, como a diminuição da emissão de gases poluentes, foram citadas pelo prefeito.

Sobre os custos do novo sistema, o prefeito explicou que não haverá outro aumento de passagem no ano de 2016. A partir de 2017, o impacto do aumento dos salários dos funcionários, assim como reajustes nos preços dos combustíveis, podem ser conversados e negociados.

Como benefícios da implantação, Bruno indicou a redução da superposição de linhas, o aumento da oferta e controle sobre os horários. Quando questionado sobre o que pensava do fato de todas as empresas envolvidas nos consórcios já estarem de alguma forma atuando em Juiz de Fora, ele afirmou que não pode comentar. “O que nós esperamos é que os consórcios atuem dentro do regramento posto. Caso não o façam, vamos tomar as medidas judiciais cabíveis”.

As melhorias serão escalonadas, conforme ele detalhou. No primeiro ano de funcionamento do sistema, pelo menos 24 ônibus devem ser inseridos além dos 589 já em circulação, e cada consórcio deverá inserir um veículo por mês. Não há, segundo ele, impetitivo do Tribunal de Contas do Estado (TCE) em relação aos trâmites. O TCE deve ser formalmente informado do resultado da licitação nos próximos dias.

A área compartilhada entre os dois consórcios servirá como área de equilíbrio financeiro a ser acompanhado e monitorado pela Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra), assim como o controle das operações e fiscalização sobre o cumprimento do novo regulamento. A partir de agora, não mais os representantes das empresas tratarão com a prefeitura, líderes do consórcio devem ser indicados para representá-los.

Outra intenção da administração municipal é que toda frota seja adaptada em no máximo dois anos. A gerência de veículos de transporte de menor porte deve ser feita pelos consórcios e acompanhados pela Settra, com os agendamentos que eram feitos sendo assumidos pelos vencedores do certame. Apesar de a prefeitura esperar que ambos comecem a operar simultaneamente, há a possibilidade de que um deles inicie as atividades antes do outro, de acordo com a disponibilidade de cada um. Outras mudanças a médio e longo prazo acontecerão gradualmente, conforme confirma a PJF.

(Fonte: Diario Regional)

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