Conforme o subsecretário, 50 equipamentos de ultrassom com esse objetivo estão em processo de licitação.
Um plantão de especialistas funcionando 24 horas, numa central a ser instalada em Belo Horizonte, vai auxiliar a distância o atendimento prestado por equipes de saúde em UTIs neonatais do interior. O serviço, denominado telemonitoramento de pacientes graves, será instalado no Edifício Mirafiori, no centro da Capital, devendo entrar em funcionamento a partir de novembro.
Com esta ação, o Governo de Minas pretende enfrentar a carência de profissionais capacitados em terapia intensiva e as dificuldades para fixá-los no interior do Estado. O telemonitoramento em saúde foi um dos projetos apresentados nesta quarta-feira (5/9/12) às Comissões de Saúde e de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, durante audiência pública de monitoramento do Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG 2012-2015).
O objetivo foi verificar o cumprimento, até o primeiro semestre deste ano, de metas para o exercício de 2012 referentes à Rede de Atenção à Saúde, composta por quatro programas estruturadores – Saúde Integrada, Redes Integradas de Serviços de Saúde, Saúde em Casa e Saneamento para Todos.
Definindo como um dilema a carência de médicos em especialidades como a neonatologia no interior, a gerente do programa estruturador Saúde Integrada, Marta de Sousa Lima, explicou que o telemonitoramento de pacientes graves vai oferecer uma segunda opinião qualificada a médicos que estão na ponta do atendimento em várias cidades. O objetivo é auxiliá-los em procedimentos e tomada de decisões. Ela anunciou que o suporte técnico já foi contratado da UFMG e que a primeira UTI neonatal a ser atendida pelo serviço será a de Diamantina (Jequitinhonha).