A obra reforça a ligação do sistema metroferroviário paulistano com o país europeu: conforme o Estado informou no sábado, o vice-governador Guilherme Afif Domingos esteve na Espanha na semana passada para costurar um convênio com o governo daquele país e com as empresas Metro Madrid, Renfe e Aves – responsáveis pelo sistema de transporte por trens em Madri -, para que elas participem das obras de ampliação do transporte sobre trilhos. A meta é investir R$ 60 bilhões até 2018 e aumentar de 2 para 13 a média de quilômetros de linha construídos por ano.
Atrasos. As obras da Linha 4-Amarela estão sendo retomadas seis meses após a entrega total da primeira fase. As últimas estações, Luz e República, foram abertas em setembro do ano passado. Mas a linha já nasceu superlotada e hoje transporta mais de 550 mil pessoas por dia – o que provoca, por exemplo, filas nas conexões com as outras linhas, sobretudo na Estação Consolação, da Linha 2-Verde.
A previsão original era de que toda a linha, com as 11 estações, estivesse pronta em 2008. Mas houve uma série de atrasos – um deles, consequência do acidente na Estação Pinheiros, em 2007, que matou sete pessoas. As novas estações também serão operadas pela empresa ViaQuatro, que já gerencia a linha por meio de uma Parceria Público-Privada.
Por: BRUNO RIBEIRO , DAIENE CARDOSO
(Fonte: O Estado de S.Paulo)