Gurgel classificou de “risível” a iniciativa. Segundo ele, o procedimento de escolher uma determinada marca tem respaldo legal e é usado por “diversos órgãos do governo”. “Um dos precedentes mais recentes é do Ministério de Minas e Energia, em procedimento aprovado pelo TCU”, afirmou.
Collor tem questionado o trabalho do procurador-geral desde a CPI do Cachoeira. Com o apoio velado da bancada do PT, acusou Gurgel de não ter levado adiante investigações que envolviam o ex-senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) com o contraventor Carlinhos Cachoeira. Desde então, Collor tem defendido que o Senado abra um processo de impeachment contra Gurgel. A ideia ganhou força política depois que Gurgel ofereceu denúncia, às vésperas da eleição para decidir o comando do Senado, contra Renan Calheiros (PMDB-AL).
Por: RICARDO BRITO / BRASÍLIA
(Fonte: O Estado de S.Paulo)