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Segurança nos Fóruns paulistas é prioridade

E dá prioridade à segurança de seus prédios. Mas não se pode esquecer que o poder público nada faz sem licitação, processo longo por natureza, a teor da lei de regência.

Infelizmente, nem a existência de detector de metais, nem de guarda armada ou de circuito de câmeras de segurança teria impedido a ação suicida de uma pessoa determinada a acabar com a vida de outra, como, lamentavelmente, aconteceu no Fórum de São José dos Campos, no último dia 18. Nada justifica a perda de vidas e nós, magistrados e servidores do Judiciário, nos unimos aos familiares e à classe dos advogados pela ausência irreparável do ilustre advogado José Aparecido Ferraz Barbosa, defensor de uma das partes na audiência que se realizaria naquele local.

A atitude tresloucada do atirador, também morto, não é fatalidade que acontece somente em espaço público. Não obstante a segurança, em 1999 um estudante de Medicina abriu fogo contra a plateia no cinema de um shopping center paulistano. Em Aurora, na região metropolitana de Denver, Colorado, nos Estados Unidos, na sexta-feira 20/7, um atirador mascarado matou 12 pessoas e feriu outras 58, também num cinema, durante a exibição do novo filme do Batman. Escolas, aqui e lá, igualmente têm sido vítimas de pessoas que, com ou sem aparato de segurança, buscam e conseguem matar inocentes.

Essas observações não amenizam a necessidade dos indispensáveis aparatos de segurança nos Fóruns, onde há fluxo de pessoas em busca de solução de conflitos, advogados, magistrados e servidores. Nos prédios do Judiciário, historicamente construídos pelo Poder Executivo, as necessidades agora são bem diferentes das que existiam quando foram edificados. Houve um crescimento vertiginoso do número de processos e, consequentemente, o fluxo de frequentadores também aumentou muito e agora é bem maior até que o de algumas ruas de comércio do centro urbano. Por essa razão é que a administração atual do Judiciário começa a tomar as rédeas dessas construções. E dá prioridade à segurança de seus prédios. Mas não se pode esquecer que o poder público nada faz sem licitação, processo longo por natureza, a teor da lei de regência.

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