O maior volume de contratos sem licitação está em nome da empresa A Coimbra Lima Serviço de Manutenção e Conservação. Foram 27 empenhos em valores que variam de R$ 8,2 mil a 14,9 mil. Os contratos totalizam R$ 350,7 mil. Um deles destinou-se a serviços de pintura na escola estadual Maria da Luz Calderaro, em Manaus. Outro para reparos na escola estadual Frei André, no Município de Tefé. A manutenção da escola estadual Maria Lourdes Arruda, na capital, também ficou com empresa.
A Intellli Projetos e Construções ganhou 26 contratos no valor total de R$ 298,1 mil. A empresa foi contratada para manutenção dos poços artesianos das escolas estaduais Sebastião Loureiro Filho, Centro de Ensino de Tempo Integral (Ceti) Aurea Braga e Deputado Josué Cláudio de Souza, localizadas em Manaus, assim como dos poços artesianos das unidades escolares Balbina Mestrinho e Manoel Rodrigues de Souza, dentre outras.
Para a Milha Construção LTDA, a Seduc destinou 18 contratos que somam R$ 256,4 mil. Destes, um tratou da pintura da escola estadual Nossa Senhora Aparecida em Manaus. A mesma quantidade de pagamentos foi registrada para a NND Comércio e Empreendimentos, que faturou R$ 262,9 mil.
A L.O. Engenharia, do marido da secretária-executiva Sirlei Henrique, apresenta 16 contratos no valor de R$ 158,8 mil.
Modelo é necessário, diz Seduc
A chefa da Gerência de Manutenção da Secretaria Estadual de Educação (Seduc), engenheira Celia da Cunha, informou ontem que os critérios para escolha das empresas contratadas pelo órgão, sem licitação, são a qualidade dos serviços, a rapidez e a presença de um engenheiro habilitado no CREA-AM.
A engenheira explicou que o modelo de dispensa de licitação para pequenos reparos nas escolas é adotado pela urgência dos serviços. “Temos mais de 500 escolas na rede estadual. Não podemos esperar dois a três meses pela licitação. Entramos com ação de manutenção imediata para garantir aos estudantes um ambiente adequado de ensino”, disse.
Segundo Célia da Cunha, mais de 200 empresas estão cadastradas no Departamento de Infraestrutura da Seduc.
(Fonte: A critica)