O projeto, que pretende acabar com as enchentes nas avenidas Alberto Andaló e Bady Bassitt e baixada da Rodoviária/Terminal Urbano foi feito com base no Plano Diretor de Macrodrenagem do município, e desenvolvido de acordo com os preceitos do Ministério das Cidades. “O projeto atende à filosofia do Ministério das Cidades que prega a sustentabilidade e respeito ao meio ambiente. Em termos de macrodrenagem, recomendam ampliar a retenção de água e sua infiltração no solo, em vez de simplesmente canalizar.”
O prazo para a conclusão da obra é de 24 meses porque as intervenções serão em área densamente povoada, o que deve gerar maior dificuldade logística. “Temos fóruns judiciários, shopping, moradia, hospitais”, lembra Milton Assis, Secretário de Planejamento de São José do Rio Preto.
A grande quantidade de construções no entorno dos córregos também exigiu soluções diferenciadas para viabilizar a obra, afirma Assis, como a adoção do poço cilindro, que será implantado em baixo das vias para driblar custos com desapropriações.
O município de Rio Preto já havia obtido R$ 35 milhões do PAC para obras de drenagem no canal do Rio Preto. O projeto ampliou a vazão do rio de 80 m³/s para 320 m³/s pela ampliação da calha feita em concreto armado, com piso de laje de concreto e talude gramado a 45° em uma extensão de 2,3 km.
Por: Marina Pita
(Fonte: Revista Infraestrutura Urbana)