A intenção do governo brasileiro de fazer uma nova licitação de 4G no próximo ano tem criado polêmica. A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) divulgou um comunicado em que classificou a proposta como “preocupante”.
“Alertamos que a medida pode comprometer o acesso de uma grande parcela da população ao sinal dos canais de televisão aberta, que chega a 96% dos domicílios brasileiros, com conteúdo livre e gratuito”, argumentou a associação.
Investimento. A Qualcomm está construindo um centro de pesquisa e desenvolvimento em São Paulo que deve começar a tocar os primeiros projetos no início de 2013. “Estamos contratando, por enquanto, menos de 100 pessoas, mas o mais importante é o valor multiplicativo do projeto. Não somos fabricantes, mas geradores de tecnologias”, disse Jacobs.
Segundo ele, a CCE foi a primeira companhia nacional a firmar acordo com a Qualcomm e em breve outras devem ser anunciadas. O executivo destacou parcerias semelhantes da Qualcomm na Coreia do Sul e na China que ajudaram a alavancar a indústria de dispositivos móveis nesses países.
“Queremos trabalhar também com o governo brasileiro na fabricação de dispositivos voltados para a melhoria dos serviços de saúde e educação, por exemplo. O uso da tecnologia móvel nas escolas pode melhorar o desempenho de alunos e professores”, disse Jacobs, que afirmou que a empresa também trabalha em um projeto de monitoramento do desempenho de atletas para a Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro.
A Qualcomm também lançou este ano um campeonato de empresas iniciantes no País. Ela trouxe para o Brasil seu braço de investimentos, chamado Qualcomm Ventures, e lançou a versão latino-americana do Qprize. Cada vencedor regional receberá um investimento de US$ 100 mil, e participará de uma disputa com os escolhidos em outras partes do mundo por um aporte adicional de US$ 150 mil.
Por: EDUARDO RODRIGUES / BRASÍLIA
(Fonte: O Estado de S.Paulo)