Pai e filho negam.
O dinheiro seria usado para bancar a campanha de Ortiz Júnior à Prefeitura de Taubaté (SP), afirmou aos promotores Djalma Santos Silva, ex-diretor de uma das fornecedoras, que disse ter sido procurado pelo filho do diretor do FDE para buscar empresas dispostas a lhe dar de “R$ 7 milhões a R$ 8 milhões”.
Segundo a prestação de contas à Justiça, Ortiz Júnior (PSDB) havia arrecadado R$ 147,5 mil até o dia 31, o maior montante entre os candidatos locais. Ele lidera as pesquisas de intenção de voto, seguido por Isaac do Carmo (PT).
O CASO
Djalma disse que três empresas aceitaram dividir a licitação: a primeira venceria e compartilharia o valor total com as demais. As empresas são: Capricórnio, que venceu, Diana Paolucci e Mercosul.
As três negaram irregularidades à Promotoria. A Folha não conseguiu falar com elas ao ter acesso à íntegra da ação, no início da noite, em coletiva convocada por Marques.
Na ação, Djalma se disse ex-diretor da Diana Paolucci.
As empresas pediram -e, segundo a ação, a FDE acatou- a inclusão de cláusulas restritivas no edital de licitação, que lhes favorecessem.
O preço que permitiu à Capricórnio vencer foi superfaturado, segundo a acusação. Ela ganhou os dois lotes com preços de R$ 9,50 e R$ 11 por mochila. O valor no terceiro lote, no qual não houve esquema, diz a Promotoria, foi de R$ 6.