Serviço marcado por críticas e confusões
Os cariocas e turistas muitas vezes pagam muito caro pelo serviço dos taxistas que atuam nos aeroporto Tom Jobim e Santos Dumont. Cobrança ilegal por percurso, em vez de taxímetro, espera longa por atendimento ou até mesmo a violência são reclamações recorrentes. O próprio prefeito Eduardo Paes se disse insatisfeito com o sistema de táxis do aeroporto internacional.
— Queremos garantir a qualidade e o bom serviço ao turista, mas temos que dar condições e uma certa liberdade para o taxista poder operar — disse Paes, que apontou problemas da restrição de taxistas ao Tom Jobim. — Eu já tinha dúvidas em relação ao modelo implantado pela Secretaria de Transportes. Durante o pico, as pessoas ficavam esperando por muito tempo um táxi. Na Rio+20, essas dúvidas se intensificaram.
No Galeão, um taxista foi agredido há dois anos
Em 2010, um taxista foi violentamente espancado no aeroporto por aceitar passageiros em área controlada por cooperativas. Na época, a delegada Fátima Bastos afirmou que, em média, cerca de 20 agressões semelhantes aconteciam por mês no terminal. A violência, para o prefeito, é inaceitável.
— Eventos do passado, cooperativas e grupelhos agredirem os taxistas, são inaceitáveis — afirmou o prefeito.
Em abril, o Ministério Público estadual denunciou à Justiça 32 integrantes da máfia do transporte ilegal de passageiros no Aeroporto Internacional Tom Jobim. Eles foram acusados de estacionar táxis irregulares no aeroporto e de abordar pessoalmente os passageiros.
Em uma tentativa de organizar a atuação de taxistas no Galeão, o sistema Táxi Boa Praça foi inaugurado na manhã do dia 24 de janeiro. Apenas poderiam circular pela área do desembarque do Terminal 1 as cooperativas credenciadas. O estacionamento e a parada de carros de passeios também foram proibidos. O programa foi ampliado para o Terminal 2 e chegou ao Santos Dumont no dia 2 de junho.
Para a fiscalização, foram colocadas barreiras e radares equipados com sistemas de leitura ótica, que podem identificar as placas dos veículos credenciados no sistema. Aqueles que não estivessem autorizados a circular eram multados em R$ 85 (infração média) e ainda perdiam quatro pontos na carteira de habilitação.
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Por: Cláudio Motta,Diego Barreto
(Fonte: Extra)