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Prefeitura do Rio vai abrir sindicância após denúncia de esterilização ilegal

Prefeitura decidiu cancelar contrato e licitação da Form Steril.

 

A secretaria municipal de saúde do Rio informou que vai abrir uma sindicância sobre o caso da Form Steril. Foram encontradas irregularidades na empresa contratada para esterilizar material hospitalar. A secretaria quer saber porque técnicos da Vigilância Sanitária municipal participaram da operação que interditou a empresa no Rio, no dia 4 de fevereiro, e não comunicaram que poderia haver risco para a saúde da população.

A secretaria municipal de saúde decidiu cancelar tanto o contrato emergencial quanto a licitação vencida pela Form Steril. E já convocou empresas interessadas em esterilizar o material hospitalar para a prefeitura por um prazo de 180 dias. Segundo a prefeitura, a nova contratada será definida nesta quarta-feira (20). Enquanto não é feita a escolha de quem vai prestar o serviço, a solução encontrada foi fazer a limpeza dos materiais nas próprias unidades de saúde.

Segundo a polícia, há provas de que a Form Steril processava o material de forma irregular em um endereço, no bairro do Lins, no Subúrbio do no Rio. O local não tinha autorização da Vigilância Sanitária para funcionar.. A empresa deveria esterilizar os produtos na sede em Piracicaba, no interior de São Paulo.

Segundo um dos sócios, Pedro Azambuja Machado, os procedimentos flagrados pela polícia não passavam de testes.

A Form Steril venceu a licitação para prestar serviços para a prefeitura a partir de abril. Receberia quase R$ 4 milhões por mês. Mais de R$ 90 milhões em dois anos. Mas o contrato com a firma que fazia o trabalho antes terminou em dezembro de 2012.

A prefeitura decidiu, então, contratar a Form Steril em caráter emergencial por até 180 dias. No período, a empresa ganharia R$ 805 mil. O contrato vai ser investigado pela Polícia Civil.

A prefeitura declarou que só assinou um contrato emergencial com a Form Steril porque a empresa que prestava o serviço anteriormente só comunicou que não teria interesse em continuar o trabalho em dezembro, 15 dias antes do fim do contrato. Isso, apesar de ter sido comunicada desde agosto pela prefeitura sobre o interesse na renovação.

Em nota, a firma voltou a declarar que todas as esterilizações são feitas na unidade em Piracicaba.

 

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