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Prefeitura decide contratar empresa para reforçar ações de tapa-buraco


Edital prevê mais de duas mil toneladas de asfalto; licitação ocorrerá no dia 12 de abril e previsão é que os serviços comecem até o fim de maio

A Secretaria Municipal de Obras abriu licitação para contratar empresa terceirizada para o serviço de tapa-buraco em Bauru. O aviso de abertura do certame foi publicado na última semana, no Diário Oficial, e o edital prevê a contratação de duas mil toneladas de asfalto (concreto betuminoso usinado a quente), incluindo também a mão de obra, transporte, caminhões e equipamentos.

Na prática, a Prefeitura de Bauru vai terceirizar temporariamente parte do serviço. No edital, o município justifica que adotou a medida por conta do grande número de ruas danificadas nas chuvas de janeiro e fevereiro. As equipes próprias vão seguem trabalhando normalmente (além da Obras, a Sear e o DAE auxiliam no tapa-buraco), com material da Usina de Asfalto municipal.

O secretário municipal de Obras, Ricardo Olivatto, explica que o procedimento tem o objetivo de agilizar o conserto dos estragos. “A gente quer dar uma resposta mais rápida, pois em vários bairros ainda temos muitas ruas com buracos, a demanda é grande. Com a contratação de uma empresa, mais o trabalho das equipes da prefeitura, que vai seguir normalmente, a ideia é reduzir bastante esse problema”, destaca.

PRAZO

A abertura dos envelopes com as propostas das empresas está marcado para 12 de abril (quarta-feira da próxima semana), no sistema menor preço por lote.

A prefeitura já fez uma reserva orçamentária, porém prefere aguardar o certame para estimar preços. “É complicado dizer agora o quanto vamos gastar, porque isso pode influenciar nas propostas das empresas. Claro que temos uma ideia, uma estimativa de quanto poderemos gastar, mas realmente o ideal é esperar a abertura dos envelopes”, explica Olivatto.

A estimativa da prefeitura é que os trabalhos comecem na segunda quinzena de maio. Após a assinatura do contrato, são três meses de serviço. “Mas esse prazo pode variar para mais ou para menos, conforme a velocidade do trabalho e a demanda de serviços”, resume o titular da pasta. O secretário salienta ainda que a ausência de galerias pluviais em muitas ruas é fator facilitador para o surgimento dos buracos, pois a água da chuva acaba correndo em grande volume sobre o asfalto.

LOTES

No edital de licitação, a cidade foi dividida em dois lotes, cada um com a previsão de mil toneladas de asfalto. O primeiro abrange regiões leste, norte e nordeste, em bairros como Redentor, Geisel, Carolina, Distrito Industrial I, Mary Dota, Beija-Flor, São Geraldo, Godoy, Araruna, Gasparini, Jd. TV, Jardim Brasil e Cruzeiro do Sul. O segundo lote é formado por bairros das regiões sul, noroeste, sudoeste e oeste, como Altos da Cidade, Vila Falcão, Industrial, Bela Vista, Fortunato Rocha Lima, Petrópolis, Vila Dutra, Estoril, Terra Branca, Ipiranga, Independência e Ouro Verde, entre outros.

Recape e asfalto novo: outra meta

Em relação ao recape de ruas e avenidas, o secretário de Obras, Ricardo Olivatto, esclarece que não há previsão imediata da execução do serviço, pois a prioridade é o tapa-buraco. “Estamos trabalhando para reduzir os buracos. Claro que se houver a disponibilidade financeira, podemos recapear algumas vias, mais para frente, até se a gente perceber que em algum local de maior movimento, por exemplo, o tapa-buraco não será suficiente e apenas o recape resolveria de vez”, acrescenta. “Após as chuvas de janeiro e fevereiro, recapeamos trechos no Ipiranga e Jardim Carolina, pois em algumas ruas boa parte do asfalto foi levado”, completa.

Já sobre a pavimentação de ruas de terra, mais de 700 quadras estão sendo pavimentadas com o PAC Asfalto. A prefeitura vai receber, ao todo, R$ 43 milhões da União, na forma de empréstimo, que serão pagos ao longo dos próximos anos. Há ainda a contrapartida do município, levando o PAC para valores acima dos R$ 55 milhões (pois inclui as calçadas).

Em bairros como Pousada da Esperança e Tangarás, por exemplo, as obras estão em andamento. No Parque Jaraguá e Santa Edwirges, são 165 quadras, que estão com o serviço parado pois a empresa vencedora da licitação, a H. Aidar, desistiu da obra, no meio de 2016. Uma nova licitação foi aberta.

“Sempre há questionamentos de empresas nesses processos de contratação, então acaba demorando um pouco”, justifica Olivatto sobre o novo edital para o asfalto nesses dois bairros da região noroeste de Bauru.

Já no Parque Santa Cândida, a empresa Siqueira (da região de Assis) também notificou a prefeitura sobre a desistência, no começo deste ano.

A Obras ainda tenta chamar uma das duas empresas que ficaram na sequência da classificação, contudo se nenhuma delas tiver interesse, será necessário abrir nova licitação, o que pode atrasar a retomada da pavimentação nas 65 quadras do bairro para o segundo semestre deste ano.

(Fonte: JC Net)

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